sábado, 1 de abril de 2017

É POSSÍVEL ESCREVER EM 2017 UM NOVO FUTURO PARA O BRASIL!

                            A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, atividades ao ar livre

         Quase um ano após o golpe parlamentar que destituiu Dilma Rousseff vemos acumular ataques às conquistas que vieram com a constituição de 1988. A verdade é que a crise capitalista, a maior da nossa história, desesperou os grandes empresários que capitanearam um conjunto de reformas políticas e sociais que praticamente retrocedem o nosso país em 50 anos. Temer, o Congresso Nacional e a Justiça não passam de instrumentos das classes dominantes nessa empreitada.
        Naturalmente, a resistência do povo tem crescido. Mas, é bom lembrar que estamos nas ruas contra essas medidas, não por novos direitos. Não há uma OFENSIVA dos trabalhadores. Aliás, as pequenas conquistas dos últimos 15 anos, resultados de programas sociais e não de medidas estruturais de nossa economia, viraram pó. O fato é que em pouco tempo, uma boa parte das classes exploradas perceberam a situação e, agora, se mobilizam de forma mais enfática se unindo numa única palavra de ordem: FORA TEMER.
          Entretanto, a história socialista nos ensina que, em política, “é preciso ser revolucionário e não reformista” (J. Stalin). Nosso país é dominado por grandes monopólios nacionais e internacionais, possui uma estrutura agrária concentradora, é totalmente dependente tecnologicamente e, principalmente, o poder estatal é um satélite dos banqueiros, tendo o capital financeiro completo controle sobre a política econômica. Alias, essas reformas visam aprofundar esse controle do mercado financeiro sobre a nação. Ao mesmo tempo, esse projeto não é nem nunca foi de curto prazo. Os planos hoje implementados são cópias deformadas dos projetos neoliberais propostos pelos Chicago Boys, responsáveis pela total decadência da economia norte-americana.
       Não é possível, assim, pensar nosso país como se pudéssemos repetir as medidas social-democratas que outrora se realizaram. Reeditar um novo ciclo de crescimento econômico capitalista no Brasil num momento em que a economia mundial ‘patina’ com o retorno do protecionismo norte-americano e europeu, a queda do crescimento chinês e a guerra comercial que se anuncia, não passa de um ‘sonho numa noite de verão’.

           A verdade é que precisamos construir agora, ou pelo menos iniciar, um novo caminho para os explorados, em particular a classe operária brasileira. 2017 pode ser esse ‘pontapé inicial’. Para tanto, tomar as ruas e realizar greves são necessidades e exigências do momento. Mas é insuficiente! É URGENTE uma nova organização política, um instrumento de transformação e coesão dos trabalhadores conscientes, capaz de realizar uma granítica UNIDADE POPULAR na base de um programa SOCIALISTA. Sigamos firmes na luta, sigamos unidos, sigamos no RUMO da REVOLUÇÃO.

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