Tomando como base o dicionário ‘priberam’ o termo
CU-NHA pode ser:
a. Substantivo
feminino – CUNHÃ, significa mulher jovem ou de origem indígena;
b. Substantivo
feminino – CUNHA, significa pessoa influente que pede em favor de outra com
empenho, equivalente ao pistolão;
c. Verbo
transitivo – CUNHAR, tornar saliente, inventar, notável, adotar;
Bem, deixando
de lado o termo referente a mulher jovem, pois nada teria que tratar da
sexualidade de alguém no artigo, os dois termos seguintes podem sim se
relacionar com a recente atitude do Sr. Sergio Moro ao prender o ex-presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Todos queriam a prisão de Cunha. Ops. Quase
todos. Os caciques do PMDB estão se tremendo com a decisão.
O fato é que o
bandido do Rio de Janeiro levou o que havia de pior para o parlamento
brasileiro. Como o dicionário informa, influenciou e com muito empenho, se
tornou o algoz da ex-presidenta Dilma Roussef quando acolheu um processo de
Impeachment sem nenhum crime de responsabilidade. O seu objetivo era claro: impedir
a Lava Jato, livrar-se da prisão e manter todos os seus privilégios. Mas, como
o golpe estava escrito nos anais da nação, Cunha foi abandonado, o Supremo se
envolveu no esquema e somente agora foi devidamente preso por inúmeros crimes
que cometera.
Provas não faltam. Faltou foi
coragem e vergonha na cara para prenderem antes. Contas na suíça, subornos,
achaques, evasão de divisas, tudo foi utilizado por ele. No entanto, o
super-homem, mega e ultra juiz da nova federação curitibana resolveu,
num desencargo de consciência encarcerar um dos maiores bandidos que já pisou o
plenário Ulysses Guimarães.
Ora, seria Eduardo Cunha um traficante de influencia à La ‘el patron’ Escobar?
Será que Cunha
trairá seus antigos aliados?
Retomando o dicionário,
essa invenção e notável prisão deixam claras duas coisas:
A primeira é
que Eduardo Cunha também foi utilizado para a tentativa de parar as investigações
da Justiça Federal e derrubar uma presidenta eleita. Logo, foi surpreendido e
abandonado pelos seus aliados e ainda aguarda ansiosamente pela intervenção
deles no Supremo para soltá-lo, fato que é possível, embora não seja tão provável.
A segunda é
que nossa justiça fez um pouco de justiça no bojo de tantas injustiças
recentes. Não se sabe por quanto tempo, claro. De qualquer forma brindemos,
mesmo que sem uma solução definitiva para gente como Cunha, pois o Rei do
Paraná está com a coroa e o bobo da corte Eduardo, já não pode mais fazer
qualquer palhaçada.
Dicionário: http://www.priberam.pt/dlpo/cunha
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