quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O DESFILE DO DIA 7 QUE TEMER NÃO VIU PASSAR!!

                      

        O 7 de setembro nunca foi tão bem comemorado. As ruas ficaram cobertas de vermelho, verde e amarelo, numa demonstração de que o povo brasileiro continua, a exemplo de sua história, disposto a enfrentar os desafios de um país mais justo e igual.
É verdade que vivemos um golpe parlamentar promovido por um grupo de bandidos de paletó apoiados pelos grandes sindicatos empresariais, ruralistas e a rede globo de televisão. É verdade também que os erros que foram cometidos não devem se repetir. Não é possível confiar em quem usa e abusa do Estado para manter e ampliar seus privilégios. São dias difíceis, talvez meses difíceis.
 Os golpes desde a proclamação da nossa república comprovam que as elites não se contentarão com um pouco mais de justiça social. Não seria de se esperar outra coisa. Ficaram contra a escravidão quando esta amputava a sociedade brasileira. Foram contra a Consolidação das Leis Trabalhistas quando os trabalhadores amargavam quase nenhum direito. Foram contra as Reformas Agrária, Urbana e Educacional e depuseram um governo legitimo em 1964. A história parece realmente ‘um museu de grande novidades’!
Temer hoje carrega o que existe de mais retrogrado na sociedade brasileira: a marca do golpismo. Tudo para ampliar a rentabilidade dos multimilionários que sempre estiveram no poder e manter intactos os privilégios à custa do sofrimento da imensa maioria do povo. Seu governo não passa de uma farsa: ministros acusados de corrupção, equipe econômica controlada por banqueiros e diplomacia submissa aos interesses do império norte-americano. Ao mesmo tempo, a justiça continua, como sempre, cega e o silencio paira no mais massivo aparato de controle social que o Brasil já viu: a rede Globo.
A esperança está perdida? Certamente não. As ruas se enchem de novo, já não se pode parar. Andamos para frente e não para trás. Fechemos um acordo: se não podemos com eles, fiquemos mais fortes e venceremos. Não recuaremos. Nem um tantinho assim...

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